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Entenda a importância do Planejamento Estratégico no processo de abertura de um negócio [ATUALIZADO]

O processo de abertura de uma empresa acaba gerando várias dúvidas entre os empreendedores. Com isso, é de extrema importância ter em mãos uma ferramenta indispensável para um negócio, o planejamento estratégico.

Estamos falando de uma estratégia que orienta todo o caminho que deve ser seguido pelos empreendedores.

Desse modo, se torna possível compreender todas as etapas da abertura de uma empresa, e preparar o negócio da melhor forma para atingir seus objetivos e metas, buscando o seu espaço no mercado e, assim, se consolidando como uma referência.

Sendo assim, elaborar um planejamento estratégico é uma prática fundamental para que, desde o processo de abertura, uma empresa já possua estratégias elaboradas para se posicionar no mercado e obter crescimento com baixos custos operacionais e conformidade fiscal.

O resultado é mais segurança para os empresários e mais credibilidade frente aos stakeholders

Portanto, leia o nosso artigo até o final e descubra o que é o planejamento estratégico e como elaborar um! Vamos lá?

Aproveite também para acompanhar: Planejamento Sucessório para proteção patrimonial: conheça os benefícios.

O que é o planejamento estratégico?

Qual empreendedor, após abrir uma empresa, não deseja seguir os melhores caminhos para garantir o seu crescimento?

Agora, o planejamento estratégico cumpre um papel crucial, uma vez que estamos falando de uma ferramenta de gestão que identifica o melhor caminho para uma empresa alcançar os seus objetivos.

A elaboração de um planejamento estratégico é um trabalho multissetorial, reunindo, por exemplo, contadores, advogados, administradores, profissionais de marketing e outros, para realizarem juntos, um diagnóstico do capital disponível, capacidade produtiva da empresa e cruzá-los com um mapeamento de mercado. 

Ao final deste processo, são traçadas estratégias eficazes para a empresa alcançar sucesso no mercado com projetos viáveis para o orçamento do negócio, porém eficazes frente à preferência do público e inovadores para o segmento de atuação do negócio.

Melhorias estratégicas 

O planejamento estratégico é fundamental para garantir que o processo de tomada de decisão seja cada vez mais assertivo. Afinal de contas, agora os gestores de uma empresa compreendem o momento atual de um negócio e o que fazer para otimizar os seus resultados.

Sendo assim, por meio dessa ferramenta, será possível definir os seguintes aspectos de uma organização:

  • Definir metas e objetivos;
  • Traçar as melhores estratégias;
  • Prever e, assim, antecipar problemas;
  • Monitorar o progresso de uma empresa.

A seguir, compreenda também qual é a importância da elaboração de um planejamento estratégico para a sua empresa. Confira!

Por que devo elaborar um planejamento estratégico?

Uma dificuldade em comum encontrada pelos empreendedores é a falta de embasamento para tomar decisões. É o que faz com que muitas empresas acabem seguindo um caminho não muito adequado, encontrando diversos obstáculos.

No entanto, o planejamento estratégico é uma ferramenta que preenche essa lacuna. Afinal, o recomendado é que os empresários tenham em mãos um plano antes mesmo de dar entrada no processo de abertura de empresa.

Desta maneira, depois que uma empresa abre as portas, o planejamento estratégico contribui de diferentes formas na sua gestão, como:

  • Na definição de um público-alvo;
  • Lançamento de produtos e serviços;
  • Posicionamento de uma marca como autoridade;
  • Expansão de uma empresa para novos territórios;
  • Lidar com maior segurança diante de incertezas e riscos;
  • Aproveitar todas as oportunidades encontradas no mercado;
  • Definir uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes;
  • Precificação.

Ou seja, o planejamento estratégico permite que uma empresa possa alcançar todos os seus objetivos. Isso, principalmente, considerando que ele será elaborado consoante a realidade apresentada por um negócio.

Se o objetivo principal de uma empresa for aumentar o seu número de vendas, o planejamento será o guia responsável por estabelecer as estratégias para ser possível ter uma maior lucratividade no final do mês.

Confira também o nosso artigo sobre o assunto: Como precificar serviços médicos – tudo o que você precisa saber.

Como elaborar um planejamento estratégico?

Após compreender o que é o planejamento estratégico e qual a sua importância para uma empresa, é provável que você, empreendedor, esteja se questionando quais são os passos para elaborar um com assertividade.

Nesse momento, é necessário cumprir uma série de etapas, que garantem o sucesso na elaboração de um planejamento. Confira a seguir!

1. Faça um diagnóstico da sua empresa

A primeira etapa para a elaboração de um planejamento estratégico é a realização de um diagnóstico de uma empresa. O intuito é compreender qual é a realidade atual de um negócio, avaliando as suas finanças, processos, colaboradores, entre outros fatores.

Desse modo, todos os aspectos de uma empresa devem ser considerados. Recomenda-se, inclusive, a utilização de uma Análise SWOT para orientar esse momento de construção. É o que permite seguir para os próximos passos. Vamos lá?

Aproveite também para acompanhar sobre: Planejamento Orçamentário 2023: como preparar sua empresa

2. Trace os seus objetivos

Após compreender o momento atual de uma empresa, chegou a hora de traçar todos os objetivos a serem alcançados.

É de fundamental importância que os empreendedores façam uma divisão de metas por período. Ou seja, quais delas podem ser alcançadas a curto prazo e quais demandam um tempo maior para serem atingidas.

Sendo assim, o planejamento estratégico permite que os empreendedores possam preparar uma empresa para os seus próximos 5, 10, 15 e até mesmo 20 anos.

3. Elabore estratégias e ações

A fim de alcançar todos os objetivos da sua empresa, é de suma importância que o planejamento estratégico também seja responsável por traçar as melhores metodologias e ações.

Deste modo, todo empreendedor deve entender quais são as diferenças entre ambos os termos. Ou seja, enquanto o primeiro se refere às práticas para realizar as suas metas, a segunda diz respeito à forma com qual elas serão alcançadas.

4. Prepare um cronograma

Agora, chegou o momento de organizar tudo o que foi levantado nas etapas anteriores por meio de um cronograma de atividades.

Estamos falando de uma etapa indispensável na elaboração de um planejamento estratégico, uma vez que ela será a responsável por assegurar que tudo seja colocado em prática.

Deste modo, o cronograma deve conter todas as metas e estratégias pensadas, quem serão os profissionais responsáveis por cada uma delas, os prazos, indicadores de desempenhos, assim como qualquer informação relevante.

Além disso, leia também o artigo: Holding de Proteção Patrimonial: O que são e como elas podem ajudar seus negócios?

5. Coloque o seu plano em ação

Chegou o momento de colocar em prática as estratégias planejadas. Para isso, é de extrema importância que você envolva toda a equipe da sua empresa em prol do projeto.

Nesse momento, é fundamental definir indicadores de desempenho, que servirão como uma referência para mensurar o progresso do planejamento de uma empresa.

Desta maneira, recomenda-se contar com o apoio da tecnologia, que será a responsável por avaliar todas as métricas recolhidas. O que abre as portas para a realização de avaliações e revisões do planejamento estratégico.

Portanto, agora que você já sabe o que é o planejamento estratégico, que tal colocá-lo em prática na sua empresa com o suporte de uma equipe com perícia neste processo?

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Estaremos ao seu lado em todas as etapas: do processo de abertura até o sucesso do seu negócio.

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Confira também: Como a análise de indicadores financeiros pode ajudar a empresa na tomada de decisões?

Planejamento Financeiro 2023: Como se preparar para as mudanças de mercado

Diante da perspectiva de estabilidade econômica e alta do PIB para 2023, cria-se um novo horizonte para empresas e empresários dos mais diversos ramos e segmentos. Com isso, uma das etapas preparatórias mais importantes é a realização de um bom  planejamento financeiro.

Isso porque, a forma com a qual uma empresa lida com as suas finanças é essencial para o seu crescimento no mercado de maneira saudável e estruturada. Além disso, a falta de atenção com a gestão financeira pode fazer com que uma empresa corra sérios riscos, que podem resultar no seu fechamento.

Desta forma, a elaboração do planejamento financeiro 2023 surge como uma atividade indispensável para uma empresa. O foco é adaptar-se às mudanças ocorridas no mercado.

Portanto, acompanhe o nosso artigo e descubra quais são as etapas para a sua empresa planejar as suas finanças. Leia com atenção e aproveite para tirar todas as suas dúvidas relacionadas ao assunto!

Leia também: Métricas essenciais para qualquer empresa que quer ter sucesso

Planejamento financeiro 2023: o que é?


O início do ano é um dos períodos mais propícios para uma empresa elaborar um planejamento focado no desenvolvimento de suas operações para os seus próximos 12 meses.

Deste modo, é fundamental compreender quais são os passos que permitem a elaboração de um planejamento financeiro. Isso, principalmente, considerando a realidade de seu cenário atual, de possíveis mudanças legislativas e tributárias pelo atual ministro da Fazenda.

O primeiro passo que todo empreendedor deve tomar é fazer uma avaliação do seu desempenho financeiro no último ano.

Após isso, é possível identificar qual é a realidade atual da empresa. Fato que permite compreender quais são os setores que poderão sofrer cortes nos gastos, e onde existe a possibilidade de investimento.

Além disso, o planejamento financeiro 2023 também é uma ferramenta que auxiliará o empreendedor a definir quais serão as prioridades em seu orçamento, podendo assim destinar esforços de acordo com aquilo que seja relevante.  

O que você acha de compreender quais são? Continue a sua leitura e descubra todas as etapas por trás do planejamento financeiro.

Quais as etapas do planejamento financeiro?

A fim de proporcionar um entendimento mais profundo sobre a elaboração de um planejamento financeiro para a sua empresa, separamos aqui quais são as etapas que não podem ser ignoradas:

  • Diagnóstico empresarial;
  • Definição de objetivos e metas;
  • Traçar estratégias;
  • Acompanhar o mercado.

Veja agora como colocar cada uma das etapas prática no planejamento financeiro da sua empresa.

1. Diagnóstico empresarial

O primeiro passo para a realização do planejamento financeiro 2023 é a realização de um diagnóstico do seu desempenho.

Ou seja, para uma empresa poder olhar para o futuro, é indispensável que os empreendedores avaliem a sua trajetória. Isso permite identificar onde a empresa teve um número maior de gastos, onde obteve retorno financeiro, e também se ela perdeu dinheiro.

Deste modo, ao considerar que o ano de 2022 foi um ano volátil devido às eleições gerais no Brasil — gerando interferências na economia —, deve-se realizar uma análise dos últimos três anos da empresa. O que, inclusive, demanda o suporte de um serviço especializado, como uma contabilidade.

2. Definição de objetivos e metas

A segunda etapa por trás da elaboração de um planejamento financeiro é a definição de objetivos e metas. Aqui, deve-se considerar tanto o longo prazo como o curto prazo.

No entanto, é de extrema importância que os empreendedores mantenham os pés no chão. O que isso quer dizer? Quer dizer que se sua empresa estiver passando por um momento de dificuldade financeira, não espere por resultados a curto prazo.

Assim, se identificado que uma empresa está passando por um momento no qual ela possui um grande número de dívidas e gastos fixos, deve-se buscar a renegociação. Afinal, para planejar o seu 2023, é crucial estar livre de dívidas.

3. Traçar estratégias

Após definir as metas e objetivos do seu planejamento financeiro, chegou o momento de traçar as melhores estratégias para alcançar os resultados esperados, utilizando o diagnóstico levantado na primeira etapa. Pois, ele permite identificar se a empresa está cometendo erros ou não.

Dessa forma, a fim de trilhar um caminho mais assertivo para alcançar os seus objetivos e metas, deve-se mensurar os seus resultados. O que abre espaço para a implementação de melhorias nas estratégias definidas.

4. Acompanhar o mercado

No momento de realizar o planejamento financeiro da sua empresa, é de extrema importância acompanhar a situação do mercado.

Afinal de contas, vimos entre os anos de 2020 e 2022 como o mercado pode ser bastante instável e pegar as empresas de surpresa.

Desta maneira, o foco de acompanhar o mercado é buscar uma melhor adaptação. O que permite andar no mesmo ritmo encontrado e, assim, não ficar atrás dos seus concorrentes. Uma boa fonte de informações do desempenho do mercado pode ser encontrada nos sites de sindicatos, associações e entidades do ramo da empresa.

Uma dica extra para o seu planejamento financeiro é acompanhar também o comportamento do consumidor. Isso porque, diante das mudanças no mercado, os hábitos do cliente também se modificam: basta ver o crescimento no delivery de mercadorias, reuniões virtuais, venda de games e cursos on-line.

Outra dica é o corte de gastos que se apresentam como dispensáveis e que não interfiram em outros setores da empresa: gastos supérfluos e que não tragam resultados rápidos à atividade.

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Leia também: Escrituração contábil de entidades com filiais

Como a análise de indicadores financeiros pode ajudar a empresa na tomada de decisões?

Realizar implementações na estratégia empresarial que traduzam maior ganho de capital é o objetivo dos gestores. Entretanto, não são raros são os casos em que um grande investimento é feito em um projeto que não resulta em retorno financeiro para a empresa.

Isso muitas vezes é feito por basear-se em faturamentos sazonais, na falta de estudo de dados reais sobre o desempenho da empresa, ou as tendências de mercado. A boa notícia é que existem ferramentas contribuem com a tomada de decisões em uma empresa.

São os indicadores financeiros: metodologias que apuram e oferecem para a gestão uma noção completa da real situação financeira do negócio, viabilizando a elaboração de projetos relevantes, executáveis, e ainda contribuem para a percepção do momento ideal para cada ação de mercado.

Eles favorecem, ainda, a destinação de recursos para projetos mais relevantes para fase que a empresa se encontra, e identificam onde realizar contenção de gastos em momentos dos negócios quando for uma medida necessária. 

Quer compreender como a análise de indicadores financeiros pode ajudar a empresa na tomada de decisões? Continue conosco!

O que são indicadores financeiros?

Conhecidos como KPIs, sigla para Key Performance Indicators, consistem em dados sensíveis do desempenho do negócio em diversas frentes: administrativo-financeiras, operacionais, produção, ou mesmo estratégias de marketing, por exemplo. 

Deste modo, a análise de indicadores financeiros pode ajudar a empresa na tomada de decisões mais inteligentes e efetivas, construindo um caminho empreendedor de mais sucesso.

Na prática, a análise dos KPIs baseia-se em informações reais de desempenho de projetos e estratégias realizadas no passado dos negócios para realizar projeções de viabilidade para o futuro. 

Assim, tal análise pode apontar com precisão quais as probabilidades de risco e retorno antes que um investimento seja realizado em determinado projeto, campanha, metodologia de trabalho, aquisição de equipamentos ou instalações de melhoria. 

Qual a importância da análise de indicadores financeiros?

Os indicadores financeiros dão ao gestor uma visão realista da condição econômica presente com base em seus resultados contábeis. 

Do mesmo modo, é possível apurar quais os índices de lucratividade — ou sucesso de um projeto — em um período definido do futuro, bem como prevenir gastos pouco estratégicos para a fase empreendedora que o negócio atravessa.

O instrumento de foco das análises de indicadores financeiros podem variar bastante conforme os objetivos da empresa. Deste modo, os processos podem ser estruturado como:

  • Indicadores de estrutura de capital: investigam níveis de endividamento da empresa, lançando luz sobre as fontes de maior despesa, elucidando, ainda, se são internas ou externas ao negócio;
  • Indicadores de atividade: mensuram o desempenho de um ciclo empresarial — qual seja, o tempo de produção de uma mercadoria ou solução até o retorno efetivo de capital — e refletem o desempenho das operações comercial;
  • Indicadores de liquidez: apuram em que prazo, em média, a empresa consegue monetizar seus ativos, bem como dispõe de capital suficiente para liquidar suas obrigações financeiras sem ficar no vermelho; 
  • Indicadores de rentabilidade: Os indicadores de rentabilidade apontam, por fim, o retorno financeiro efetivo das operações comerciais da empresa em diferentes períodos. Previne investimento em projetos de baixo retorno e estimula o aumento de produtividade nos pontos fortes do negócio.

Agora que você já conhece quais os mecanismos pelos quais os indicadores financeiros podem contribuir para tomada de decisões em sua empresa, conheça os principais modelos utilizados no mercado.

Quais os principais indicadores financeiros para tomadas de decisão?

Como você pôde compreender, há diferentes razões para utilização de indicadores financeiros em uma empresa. Compreender como funciona cada um dos modelos é substancial uma aplicação alinhada com os projetos da empresa, de forma segura e eficiente.

Confira agora alguns dos modelos mais populares para suportar tomadas de decisões inteligentes nas empresas.  

Margem Bruta

A Margem Bruta indica os ganhos de uma empresa com a venda de um produto ou serviço após deduzir custos operacionais sobre este mesmo serviço. Por esta razão, é considerada a análise de indicador financeiro de base para guiar empresa nas tomadas de decisões.

Para fazer a mensuração da Margem Bruta, intuitivamente, basta aplicar a seguinte fórmula:

  • Margem Bruta = (Receita  ⁻ Deduções ⁻ Custos Diretos Variáveis) × 100

Margem EBITDA 

Sigla em inglês para Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, o EBITDA é um indicador muito utilizado por empresas de capital aberto ou listadas na bolsa. 

Sendo um dos principais indicadores financeiros utilizados no mercado, visa apurar a rentabilidade de uma empresa. 

Ela apura, ainda, a eficiência de um negócio a partir de seu desempenho operacional. Deste modo, quanto mais elevada a margem EBITDA de uma empresa, mais eficiência ela demonstra na produção de lucro a partir de sua atividade central. 

A EBITDA calcula apenas os gastos operacionais, excluindo-se os impostos e as operações financeiras. Para calcular o EBITDA basta utilizar a seguinte fórmula: 

  • Margem EBITDA = EBITDA ÷  Faturamento × 100.

Retorno sobre Investimento (ROI)

A análise deste indicador financeiro contribui para a tomada de decisões para o negócio ao demonstrar o capital gerado pela empresa a partir dos investimentos realizados.

A apuração da taxa de retorno de cada uma das aplicações é indicada particularmente. Deste modo, o ROI pode apresentar dados sobre a eficiência de um projeto ao gerar relatórios detalhados e de fácil leitura. 

Este indicador financeiro contribui com os seguintes dados estratégicos para o negócio: 

  • Identificação das fontes de rentabilidade do negócio;
  • Tempo médio de retorno dos investimentos;
  • Consolidação de dados consistentes para elaboração de planejamentos em curto, médio e longo prazo.
  • Avaliação do tempo médio de retorno dos investimentos.

Ponto de equilíbrio

Este indicador refere-se ao montante de capital que a empresa precisa gerar com suas operações para cobrir suas despesas. 

Também chamado de break even, este indicador encontra o valor onde a receita é equivalente ao valor de dos gastos e despesas gerais, ou seja, não há prejuízos nem lucros.

Serve de base para a elaboração de projetos simultaneamente necessários para o ganho de capital e financeiramente executáveis. 

Para realizar o cálculo deste índice financeiro, basta utilizar a seguinte fórmula: 

  • Ponto de equilíbrio = custos e despesas fixas ÷ margem de contribuição.

Conte com o suporte da CJF Contabilidade! 

Agora que você já compreende o que são indicadores financeiros e como sua análise contribui para tomada de decisões mais assertivas para aumentar o lucro e fortalecer o posicionamento da empresa no mercado, que tal contar com uma contabilidade especializada neste tipo de serviço?

Somos uma contabilidade com mais de 35 no mercado, e consolidamos equipes multidisciplinares e altamente capacitadas na análise de indicadores financeiros

Podemos realizar diagnósticos pormenorizados e elaboração de soluções financeiras para negócios de qualquer porte ou segmento. 

Entre em contato e conheça as soluções que oferecemos para que seu negócio tome decisões muito mais inteligentes frente ao mercado, garantindo um crescimento acelerado e muito mais lucratividade para o negócio.

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Leia mais: Métricas essenciais para qualquer empresa que quer ter sucesso

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Escrituração contábil de entidades com filiais

A escrituração contábil é uma das principais ferramentas na garantia do compliance fiscal de uma empresa, à medida que os negócios vão crescendo e as operações financeiras vão adquirindo maior volume e dinamicidade. 

Outra grande função dessa ferramenta é garantir a entrega anual das responsabilidades fiscais, que simplificam a gestão e o controle da tributação pertinente à empresa.

Entretanto, como realizar este processo assertivamente quando a administração se divide por mais de um estabelecimento, como acontece em entidades com filiais?

Foi justamente pensando no melhor desempenho na escrituração contábil de negócios com filiais que nossos especialistas elaboraram este artigo. Continue conosco e tire todas suas dúvidas!

Boa leitura!

O que é a escrituração contábil?

A escrituração contábil é o processo de registro cronológico e pormenorizado de todas as transações financeiras, ocorrências de natureza econômicas e contábeis de uma empresa ao longo de um período fiscal. 

Na maioria dos negócios, os lançamentos da escrituração contábil são divididos pelo período de um ano-fiscal, podendo, no entanto, ser baseados em outra periodicidade conforme o tipo de projeto conduzido pela empresa 

A escrituração contábil é ferramenta de base para um controle assertivo da evolução patrimonial e para a composição de planejamento tributário eficiente e sem falhas.  

Além de ser essencial para a gestão dos negócios e para garantir a escalabilidade com saúde financeira, configura-se como uma obrigação fiscal exigida frente a diversas regulamentações fiscais, como na Lei das Sociedades por Ações, Código Comercial, Legislação Tributária, dentre outras.

As únicas entidades isentas da entrega de escrituração contábil são:

  • Autarquias, 
  • Órgãos da administração pública direta,
  • Fundações;
  • PJ consideradas inativas pela Legislação.

Agora que você já compreende do que se trata a escrituração contábil, deve estar se perguntando como o processo é feito em entidades com filiais, correto? Continue conosco para descobrir! 

Quais as diferenças entre matriz e filial?

Matriz e filial são a mesma personalidade jurídica, geridas — e integrantes — do pelo mesmo quadro societário, porém com papéis empreendedores distintos, ainda que complementares. Confira as características de cada uma. 

O que é matriz

A matriz configura-se como sede, ou seja, a unidade diretiva, onde são elaboradas diretrizes, normas, desenvolvidos os projetos e ações de mercado. Ela responde em caráter fiscal e jurídico por todas as filiais que possuir, sendo, ainda, comprometida com os débitos tributários de suas filiais.

O que é filial

Uma filial é uma extensão, geralmente um novo estabelecimento físico do empreendimento matricial. Está subordinada às diretrizes e normas da matriz. Geralmente é criada com a finalidade de amplificar a abrangência da matriz e atingir outros nichos de mercado. 

Mas atenção,  filial não é sinônimo de uma franquia, esta última, é uma aquisição feita por terceiros de uma concessão de uso de uma marca já consolidada e está sujeita às normas e diretrizes da matriz, mas com CNPJ e responsabilidades próprias.

Como fazer a escrituração contábil de entidades com filiais?

A escrituração contábil de negócios com uma ou mais filiais é determinada pelas normas da ITG 2000 (R1), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade. Ela estabelece regras sobre a escrituração contábil deste modelo de negócios, independente da natureza e do porte e permite a gestão da escrituração de modo unitário ou descentralizado. 

Em qualquer dos casos, porém, a escrituração de todas as unidades compor um modelo integrado de sistema contábil na ocasião da entrega às autoridades.  

Entretanto, a entidade com filiais que opta pela escrituração descentralizada, deve apresentar uma escrituração contábil que permita identificar as transações financeiras correspondentes a cada unidade, garantindo, ainda, o mesmo grau de detalhamento e transparência dos registros contábeis da matriz.

É previsto pela lei que a escrituração contábil de entidades com filiais deve registrar na matriz todas as despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades, distribuindo, posteriormente, para as unidades, conforme as diretrizes administrativas da Matriz.

Ainda, contas recíprocas entre matriz e filiais ou entre unidades filiadas não devem integrar a elaboração das demonstrações contábeis da entidade.

Como visto, as possibilidades de escrituração contábil de entidades com filiais são flexíveis, e a definição do modelo mais adequado deste modo de registro deve ser definida a partir de um bom planejamento tributário, elaborado com vistas a corroborar para cumprimento dos objetivos de mercado do negócio.

Agora que você já conhece as obrigações na composição da escrituração contábil de entidades com filiais, que tal obter o com um suporte especializado para obter a máxima assertividade no processo?

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Somos uma contabilidade com atuação no mercado há mais de 25 anos. Nossos anos de experiência na gestão contábil de negócios dos mais diferentes portes, nichos e modelos nos conferiram a expertise necessária para oferecer as melhores soluções para os desafios da escrituração contábil de entidades com filiais

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Métricas essenciais para qualquer empresa que quer ter sucesso

Uma boa gestão financeira demanda uma atenção constante, e, não por acaso, quase metade das empresas fecham em cerca de três anos por falta de gestão eficiente. 

Por isso, uma estratégia para o crescimento saudável de qualquer negócio é o uso de métricas essenciais. Elas fomentam processos que maximizam o valor do tempo de vida das relações com os seus clientes e sua operação na totalidade.

Entretanto, aplicar a análise deste indicadores como estratégia para gerir os negócios demanda conhecimento e planejamento, pois as métricas essenciais precisam estar alinhadas com os objetivos gerais da empresa, além de serem efetivamente realizáveis para o momento que os negócios atravessam. 

Isso significa que, a depender da etapa que o negócio atravessa, alguns indicadores são mais prioritários que outros.  Além disso, precisam ser de simples compreensão por todas as equipes envolvidas em um projeto.

Quer saber  quais as métricas essenciais para qualquer empresa que quer ter sucesso em seus projetos? Este artigo é para você!

O que são métricas essenciais na gestão?

As métricas essenciais na gestão são critérios que analisam com que eficiência a empresa tem gerado resultados efetivos. Avaliam diferentes frentes do negócio e podem ser elaboradas de modo a contribuir com diversos momentos do empreendedorismo. 

Elas podem se focar na implementação da performance interna da empresa – seja de setores individuais ou do negócio – na demonstração da viabilidade de um projeto ou contribuir para uma visão mais empreendedora do mercado, avaliando os resultados de uma estratégia.

Por esta razão, no âmbito profissional, são conhecidas como KPIs, sigla em inglês para Indicador-chave de desempenho.  

Quando definidas conforme as propostas do negócios e avaliadas corretamente, as métricas essenciais contribuem para uma melhor gestão de áreas sensíveis do negócio e balizam tomadas de decisões melhor orientadas e prover investimentos ou mudanças em estratégias de modo a garantir a máxima lucratividade para os negócios. 

Quais as métricas essenciais para o sucesso de sua empresa?

Agora que você já compreende o papel das métricas essenciais para o crescimento e melhoria de desempenho em uma empresa, confira os mais utilizados em negócios de qualquer segmento. 

Custo de Aquisição de Clientes (CAC)

Este é um das principais métricas essenciais para qualquer empresa, pois  indica quanto de investimento a empresa realiza para captar novos clientes com um novo projeto no segmento de mercado. 

Para o cálculo de CAC, a fórmula é relativamente simples. Defina o período que deseja avaliar e utilize a seguinte equação: 

  • CAC = Investimentos em marketing ÷ pelo número de clientes 

Dessa forma, esta métrica essencial  pode aferir qual o custo de cada cliente dentre de uma certa proposta. Também aponta qual canal de venda apresenta índices mais baixos de CAC, direcionando projetos de mais baixo custo. Sua periodicidade, portanto, deve ser definida conforme os objetivos da empresa. 

Retorno sobre Investimento (ROI)

Esta métrica essencial apura os resultados dos investimentos em marketing, melhorias operacionais e treinamentos ao calcular o capital gerado. 

O ROI permite obter indicadores de quais projetos valem o investimento em expansão, quais são promissores e merecem aprimoramentos e quais não são viáveis para o momento, por exemplo. Dessa forma, essa é uma das métricas essenciais para criar metas relevantes e coerentes com a situação corrente da empresa.

Churn rate – Taxa de cancelamento

O Churn rate é uma métrica indispensável para que a empresa realize mudanças importantes para manter campanhas e projetos operando de modo rentável, pois indica o índice de saída de clientes de seu negócio.  Pode mensurar, por exemplo:

  • Contratos rescindidos;
  • Assinaturas encerradas
  • Perda de valor recorrente;
  • Contas canceladas, dentre outros.

Para realizar seus cálculos, basta aplicar a seguinte equação:

  • Churn Rate = total de clientes cancelados ÷ número total de clientes ativos.

Nível de satisfação dos clientes (NPS)

Imprescindível para balizar ações de fortalecimento da marca, o NPS é uma métrica essencial que avalia o percentual de clientes satisfeitos e o nível de aprovação da empresa.

Podem ser obtidos por meio de diferentes pesquisas de satisfação e podem apurar a aderência de um produto, campanha, serviço ou da marca de modo geral. 

São aferidos da seguinte forma: 

  • Nível de satisfação dos clientes = Percentual de clientes promotores  ÷ Percentual de clientes detratores. 

Sua análise gera os seguintes índices: 

  • Detratores: avaliam de zero a 6;
  • Neutros, de 7 a 8; 
  • Promotores, de 9 e 10. 

Qual a importância de se avaliar as métricas de desempenho para o sucesso do negócio?

As métricas de desempenho garantem uma real percepção de geração de lucratividade dos negócios. 

Muitos empreendedores acabam tomando decisões errôneas do ponto de vista gerencial, ao considerar apenas o volume de vendas como um atestado de desempenho positivo, induzindo tomadas de decisão incorretas. 

Assim, a análise destas métricas é essencial para qualquer empresa que quer ter sucesso, ao contribuírem efetivamente para reunir e analisar dados consistentes para mensurar a qualidade dos resultados, qual a sustentabilidade das estratégias a longo prazo e criar projeções de mercado. 

Do ponto de vista operacional, a análise de métricas contribui para:

  • Estruturar etapas de produção e definir quais setores do negócio que o gestor deve estar engajado em cada projeto;
  • Garantir uma operação baseada em dados consistentes, atualizados e detalhados;
  • Percepção precisa dos rumos dos negócios, norteando investimentos e facilitando as tomadas de decisão;
  • Mais transparência das estratégias assumidas, bem como de seus resultados, custos operacionais e faturamento gerado.

Agora que você já compreende como as métricas essenciais podem contribuir para o sucesso de qualquer empresa, conheça as soluções de uma contabilidade com capacitação em serviços contábeis avançados!

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Somos uma contabilidade atuante no mercado contábil brasileiro há mais de 30 anos e consolidamos expertise nos serviços que oferecemos, que pode ser verificada em nossa carteira de mais de 450 clientes de todos os portes e dos mais diversos segmentos de mercado. 

Nosso staff reúne mais de 60 colaboradores e equipes com habilidades multidisciplinares.  

Vamos muito além da contabilidade básica, oferecendo soluções avançadas, como a composição de métricas essenciais, bem como a interpretação destas e proposição de projetos consistentes para o crescimento de sua empresa.

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Leia mais: Conheça os principais índices contábeis e financeiros

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Exclusão do Simples Nacional: como proceder 

Estar devidamente enquadrado no regime de tributação correspondente à faixa de arrecadação de um negócio é uma das principais preocupações de um empresário. 

Isso porque, além de determinar a carga tributária que incide sobre o negócio, esse fator é determinante para manter a empresa em dia com órgão de fiscalização, garantir a legalidade das operações comerciais do negócio e ainda conferir credibilidade junto a clientes, parceiros e investidores. 

O Simples Nacional é um dos modelos mais utilizados no país — englobando 95% dos negócios em atividade —, mas prevê regras rígidas para a permanência de empresas nele enquadradas.

Entretanto, todos os anos algumas empresas acabam por sofrer o desenquadramento do regime, sobretudo, por não fazerem uma gestão adequada e não contarem com uma contabilidade atualizada e presente.

Por isso, nossos especialistas prepararam este artigo para abordar quais as principais razões que levam à exclusão do Simples Nacional e como proceder caso ocorra com sua empresa. Boa Leitura!

O que é o Simples Nacional? 

O Simples Nacional é um regime tributário desenvolvido com parte das ações da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, idealizada com o propósito de  promover incentivos à formalização de autônomos, micros e pequenas empresas.

Instituído por meio da Lei Complementar n.º 123, Simples Nacional trouxe algumas vantagens fiscais para as empresas contempladas por sua legislação, como redução no número de impostos recolhidos.

O contribuinte deste regime arca, convencionalmente, com oito tributos, salvo alguns segmentos específicos, que podem acrescentar algum outro imposto típico de suas atividades.

Ainda, prevê alíquotas mais baixas em alguns casos, e de valor fixo, independente dos impostos para estes negócios. Por fim, os tributos pagos pelo empreendedor optante pelo Simples Nacional são todos recolhidos por meio do Documento de Arrecadação do Simples (DAS). 

Ocasionalmente, possa haver situações em que o ICMS ou ISS sejam cobrados separadamente, como na prestação de algumas categorias de serviços a municípios distintos do domicílio fiscal da empresa, ou no caso de ultrapassar o sublimite do Simples Nacional (atualmente fixado em R$ 3,6 milhões).

Quais os critérios para enquadramento no Simples Nacional?

Em razão do teto de faturamento anual compatível com o Simples Nacional, o regime  pode acolher empresas cujo porte se enquadre como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP). 

Confira quais são os critérios para enquadramento no modelo Simples: 

  • Faturamento anual de R$ 4,8 milhões no máximo;
  • Estar em regularizado junto ao INSS e fisco municipal, estadual e federal;
  •  Empresa em formas que não sejam Sociedades Individuais;
  • É vedada a abertura de filiais, franquias, sucursais ou similares no país, ou exterior; 
  • Proibido ao titular possuir ou integrar posição diretiva em outra empresa;
  • Apenas as atividades econômicas permitidas ao Simples podem ser realizadas, excluindo qualquer serviço financeiro.

Em quais situações o empreendedor pode sofrer a exclusão do Simples Nacional? 

Usufruir dos diversos benefícios oferecidos pelo Simples Nacional prevê também uma série de responsabilidades ao pequeno empresário. Existe uma série de disfunções administrativas que podem levar à exclusão do Simples Nacional. 

Excedência faturamento anual

Este é o principal mecanismo de controle da compatibilidade das empresas com o Simples Nacional. Deste modo, a empresa que ultrapasse os R$ 4,8 milhões ao ano, precisa se enquadrar em algum dos demais regimes tributários disponíveis. 

Entretanto, existe uma de margem de tolerância. Sendo assim, os valores excedidos em menos de 20% do faturamento anual permitem que a empresa permaneça no Simples até o final do ano em que o fato se deu. É preciso informar o ocorrido à Receita Federal até o último dia útil de janeiro do ano subsequente. 

Débitos em aberto com o Governo 

A exclusão do Simples Nacional também pode ocorrer mediante contração de dívidas — e a não liquidação destas em tempo hábil — com autoridades do Governo, como o INSS, Receita Federal, Receita Estadual, Municipal e outros. 

Portanto, contar com um suporte contábil para garantir seu compliance fiscal é imprescindível. 

Atividade econômica não autorizada

O Simples Nacional traz uma lista de obrigações compatíveis com suas normativas. Esta lista é atualizada anualmente e pode ser conferida no Portal do Empreendedor, na seção atividades permitidas.

Dessa forma a exclusão pode ocorrer de duas formas: 

  • A empresa modifica seu contrato social, assumindo atividades não compatíveis com o Simples Nacional
  • Alguma atividade antes enquadrar com ocupação permitida no Simples passa a não mais ser contemplada a partir de uma revisão nas normas ou legislação do regime.

Fraudes

O empreendedor precisa estar ciente das responsabilidades envolvidas na gestão de um negócio, e manter a par de todas a legislação que rege seu negócio é imprescindível.

Outro aspecto importante para o sucesso na gestão de empresas é estar sempre em dia com a atualização de dados à medida que o negócio cresce, expande suas atividades ou aumenta o seu faturamento. 

Isso porque estes e outros fatores podem envolver mudanças no regime de recolhimento de impostos, causando incompatibilidades que, na ocasião de serem identificadas pela Receita, são enquadradas nas leis de sonegação fiscal, gerando penalidades severas ao negócio. 

Havendo a identificação desta ou qualquer outra natureza de fraude, está prevista a exclusão do Simples Nacional, dentre outras consequências.

Portanto, para a empresa operar com a máxima regularidade, é imprescindível ter o suporte de uma contabilidade especializada

Esta medida garante que o empreendedor foque no core business da empresa enquanto suas obrigações legais e tributárias são geridas por profissionais competentes. 

Como proceder em caso de exclusão do Simples Nacional?

Cada situação que ocasiona a exclusão do Simples Nacional, demanda um tipo de atitude frente aos órgãos de competência, com diferentes demandas e dinâmicas para se requerer a reinserção.

No caso da perda de prazo para adesão ao Simples, será necessário cumprir as orientações da Receita Federal para solicitar a reinclusão. Caso tenha o pedido julgado improcedente, o empreendedor só poderá voltar para o regime no início do ano seguinte.

Em caso de débitos, existe um pequeno período de processamento da exclusão. Neste período sua empresa pode regulamentar débitos com a receita quitando-os ou os parcelando. 

No entanto, em qualquer outra situação, será preciso realizar um termo de impugnação de exclusão do Simples Nacional. 

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Confira também: Tipos de planejamento orçamentário e como influenciam no fluxo de caixa.

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Planejamento Orçamentário 2023: como preparar sua empresa

O ano de 2023 se aproxima e esse ano traz uma troca de representantes nas esferas estadual e federal. Este processo, muitas vezes, resulta em modificações nas regras trabalhistas, fiscais e tributárias do país.

Além disso, são comuns as oscilações da economia, como mudanças nas taxas de câmbio, valor de impostos e relações com o exterior, gerando incertezas para quem não se prepara. Para ter sucesso frente a estes desafios, se faz importante um planejamento orçamentário.

Por meio de análises precisas, ele guia decisões para o decorrer do ano, como  investimentos e ampliação dos negócios, com base em projeções de desempenho da empresa e tendências de mercado.

Quer saber como preparar sua empresa para entrar 2023  com um planejamento orçamentário eficiente? Continue a leitura do artigo que preparamos!

O que é um planejamento orçamentário

O planejamento orçamentário é um método  que analisa o desempenho econômico da empresa ao longo dos anos para criar, com base em dados verificados, uma projeção de quais serão as melhores estratégias de mercado para a empresa no período analisado.

Examina também os fatores externos que impactam no faturamento da empresa e no tipo de caminho que o negócio deve assumir. 

Ao cruzar os dados corretos, é possível antecipar cenários e, assim, verificar quais são os projetos possíveis e mais lucrativos para o momento dos negócios.

Porém, para estabelecer ações seguras e financeiramente sustentáveis para a empresa, o empreendedor precisa ter clareza de seus objetivos e do que deve incluir em seu projeto para 2023. Para tanto, conhecer os tipos de planejamento orçamentário existentes é fundamental, assim será possível adequar sua empresa da melhor forma. Confira os principais tipos de planejamento.

Leia também: Análise de balanço: seus índices e indicadores

Tipos de planejamento orçamentário

Cada empresa possui necessidades distintas, advindas tanto das metas e perfis da gestão institucional quanto das especificidades do segmento de mercado e tipo de atividade exercida. 

Dessa forma, existem várias formas de se estruturar um modelo de planejamento orçamentário. Cada um deles dá ênfase a diferentes  etapas ou propostas de desenvolvimento da empresa.

 Por isso, o empreendedor deve ter foco nos modelos que apresentem indicadores relevantes para o ano que se aproxima e a gestão que pretende realizar para o período.

Planejamento Orçamentário Estático

O planejamento orçamentário estático visa criar um teto de gastos para  manter a estabilidade financeira do negócio e é um dos principais modelos com elaboração pensada para o ano-calendário seguinte.

Ele estabelece um valor de referência, permitindo ações ajustes rápidos em caso de descontrole de gastos. Por isso, é muito utilizado por grandes empresas.

Planejamento Orçamentário Variável ou flexível

O planejamento orçamentário variável realiza atualizações das projeções em qualquer altura do ciclo orçamentário, considerando as mudanças no ambiente econômico ou mercadológico.

O método de Planejamento Orçamentário flexível busca otimizar as estratégias e custos conforme as necessidades do setor. É aplicável para empresas que atuam em segmentos com mais instabilidades e sazonalidades.

Planejamento Orçamentário Contínuo

O planejamento orçamentário contínuo revisa o orçamento do negócio de modo constante, e contribui para dados bastante atualizados. 

É indicado para negócios de qualquer porte, nos quais a movimentação de capital se dê em frequência muito grande e precise de projeções com intervalos menores de tempo. 

Planejamento Orçamentário Base zero

Nesta modalidade, desconsidera-se as referências de períodos anteriores avaliando desempenho da fase atual do negócio em isolado.

O foco neste modo de avaliação é evitar dados que alterem as estimativas de crescimento do último período. Portanto, é útil para empresas com tempo de atividade mais longo e beneficia a redução dos custos de um negócio.

Planejamento Orçamentário Matricial

O planejamento orçamentário matricial colhe dados de setores específicos, como receitas, custos e congêneres, para estimar os gastos das unidades. 

Sua vantagem é reduzir despesas e distribuir  recursos internamente de modo estratégico, além de estabelecer metas mais ajustadas às demandas da empresa.

Quais os benefícios de realizar o planejamento orçamentário 2023 para sua empresa

Agora que você já conheceu os principais tipos de planejamento orçamentário, benefícios e aplicações de cada um, é o momento de aplicar na sua empresa. 

Um Planejamento Orçamentário para 2023 corretamente produzido, gera diversos benefícios, como:

  • Leitura mais clara da viabilidade financeira para projetos;
  • Estimativa de gastos mais realista;
  • Melhor avaliação de desempenho das finanças;
  • Previsão de receitas atualizadas;
  • Permite a elaboração de um calendário de atividades coerente com  a realidade da empresa.

Agora que você já conhece os benefícios de um planejamento orçamentário para 2023, confira como preparar um para sua empresa. 

Dicas de como preparar planejamento orçamentário 2023

Algumas estratégias tornam a realização do planejamento orçamentário mais apropriada para seu negócio. Confira, agora, quais os fatores analisados em seu negócio para criar estratégias coerentes com as necessidades reais de seu empreendimento.

Diferencie gastos, custos e despesas

Esses são conceitos que determinam de modo específicos as situações que geram decréscimo de capital nos caixas.

No momento de realizar e planejar um investimento, projetos ou um novo ciclo empresarial, distinguir estes conceitos é fundamental para a organização do negócio.

  • Gastos: são os dispêndios financeiros utilizados para adquirir algum produto e serviço necessários ao desenvolvimento do negócio. Não envolvem expectativas de retorno. 
  • Custos: já os custos são aplicações de capital que  se justificam pela expectativa de algum retorno financeiro  ou outras vantagens, como investimentos, revendas, ou aquisição de melhorias.
  • Despesas: são débitos fixos ou variáveis, mas que estão destinados para manter a sustentação do negócio e a atividades em ritmo regular.

Defina os objetivos do planejamento orçamentário

Depois de realizada uma análise da projeção do mercado em 2023, o  planejamento orçamentário deve ser elaborado com  foco na superação das dificuldades previstas, buscando o aumento da produção a baixos custos e gerando crescimento para a empresa.

Para tanto, um planejamento orçamentário para 2023 deve possuir projeções dos seguintes indicadores, já considerando as variantes de mercado:

  • Previsões de faturamento;
  • Custos de produção e dispêndios operacionais;
  • Gastos com pessoal e mão de obra;
  • Despesa com obrigações fiscais;
  • Possíveis investimentos e captação de recursos.  

Estabeleça uma data para conclusão

Por fim, para que o seu planejamento orçamentário para 2023 ganhe solidez, é preciso ter uma data limite de concretização. Trace atividades e metas de execução em forma de etapas com prazos definidos.

Estas devem ser pensadas de modo estratégico, em ordem de prioridade, de forma que o cumprimento de um objetivo torne simplificado a execução das próximas ações.

Seu projeto ganha em solidez, transparência e gera nas equipes um estímulo ao terem uma percepção clara dos resultados dos esforços empenhados.

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Leia também: Apuração de Ganho de Capital: saiba como funciona.

Qual é o papel da contabilidade na gestão de clínicas médicas

O empreendedorismo na área de saúde é um trabalho de alta complexidade. Fazer gestão da vida é, em última análise, não só um trabalho, mas uma missão.

Não existe uma rotina ou previsibilidade no campo da medicina: por mais que o profissional atue num segmento específico – infectologia, ortopedia ou neurologia, por exemplo – as causas das enfermidades são tantas que mal se pode catalogar.

Dessa forma, o profissional da área médica é um indivíduo dedicado à ciência e sua vida profissional demanda investigações complexas e frequentes atualizações acadêmicas.

Neste sentido, ter um negócio próprio no campo das ciências médicas seja talvez um dos modelos de negócio que mais demandam os serviços de uma assessoria contábil.

No conteúdo de hoje, vamos explicar qual o papel da contabilidade na gestão de clínicas médicas pode auxiliar empreendedores da saúde a atingir o sucesso desejado. 

Tenha uma boa leitura!

Por que contar com uma contabilidade especializada para clínica médica? 

As demandas para uma clínica médica não são poucas. Fora a indiscutível obrigatoriedade de uma formação exemplar exigida dos profissionais do ramo, as demandas administrativas, por si só, são responsabilidade que demandam foco, organização e qualidade.

Garantir um bom atendimento e conservação das instalações, gerir estoques de insumos, agendas, prontuários, organizar guias, contratos, de pacientes são substanciais para que uma clínica tenha o básico para obter a satisfação de seus clientes.

Neste segmento, as falhas mais corriqueiras na rotina podem ter impacto severo no resultado final. Para ilustrar a situação, podemos imaginar um paciente que chega para um atendimento que foi cancelado sem aviso prévio.

Logo, o tempo para gerir a saúde financeira do empreendimento fica estreito e essa tarefa é missão para outro especialista: o profissional contábil.

Vejamos, abaixo, como um pouco mais do papel da contabilidade na gestão de clínicas médicas.

Sugerimos: Legalização de clínica médica em Belo Horizonte: entenda a importância e como fazer.

Contabilidade para clínicas médicas: como funciona?

Um dos fatores de peso para a gestão inteligente de uma clínica médica na administração de suas finanças é o fluxo de caixa e controle do capital.

Além de proporcionar uma visão ampla da lucratividade do negócio e da destinação dos recursos – reduzindo custos inadequados – adotar esta metodologia também da base para planejamentos orçamentários e em tomadas de decisão importantes para o empreendimento.

Uma contabilidade especializada na gestão de clínicas médicas, reúne profissionais dotados de grande capacitação neste segmento, capazes de implantar medidas estratégicas na gestão do fluxo de caixa e circulação monetária.

Além disso, poderão definir prioridades de compra, gestão de reservas financeiras de emergência e do capital de giro, além de implementação de um planejamento monetário que produza economia e define diretrizes para investimentos.

Ademais, demandas específicas como negociação com fornecedores, gestão de parcerias e demais situações de acordo comercial demandam profissionais contábeis experimentados na gestão estratégica de clínicas médicas e operações mercadológicas no segmento da saúde.

Quais as vantagens da gestão financeira de clínicas médicas para o paciente?

Agora que você sabe um pouco mais do papel da contabilidade na gestão de clínicas médicas e como ela opera em favor de sua gestão financeira, vamos explorar os contributos que as implementações destes serviços trarão para o desempenho financeiro de sua clínica médica.

Quando você entrega a gestão financeira de sua clínica médica a um profissional especializado, esta responsabilidade sai de suas mãos, deixando área livre para que você possa investir em atendimento mais qualitativo e organizado, pautado na humanização e personalização do atendimento, por exemplo.

Além disso, a gestão de recursos possibilita investir na capacitação de pessoal, melhorias na infraestrutura, planejamento de trabalho, na publicidade e divulgação de seus serviços.

Planejamento tributário para seu negócio

Outro campo de protagonismo deste profissional de suma relevância para a gestão financeira de uma clínica médica é a gestão tributária e fiscal.

Isso porque ninguém quer “cair nas garras do leão”. Dentre as tantas preocupações com a Receita que serão dirimidas, pode-se destacar:

  • Compromissos previdenciários;
  • Regularização tributária;
  • Registros, legalização e obtenção de alvarás;
  • Suporte em operações de regulamentação do empreendimento, definição de natureza jurídica, do regime tributário e classificação da atividade econômica.

O planejamento tributário e fiscal de uma empresa é determinante para a lucratividade do empreendimento, uma vez que promove redução de custos e garante proveito de direitos e eventos incentivos fiscais pertinentes ao segmento.

Além disso, outra responsabilidade da contabilidade na gestão de clínicas médicas será fazer com que você consiga pagar menos impostos dentro dos conformes da lei. 

Leia mais: O que é elisão fiscal e como ela pode ajudar a sua empresa na economia de impostos?

Planejamento de compras 

O consumo de medicamentos e insumos para consultórios pode ser muito alto em uma clínica médica.

 A gestão de estoque e da aquisição de itens básicos para o funcionamento de uma clínica – e aqui entram também equipamentos e tecnologias é imprescindível para o bom desempenho das atividades cotidianas.

Entretanto, estes produtos, por vezes, são bastante onerosos e devem ser adquiridos com muita pesquisa e planejamento. Ademais, uma contabilidade parceira trabalha com planejamento e sua clínica não será surpreendida com a falta de equipamentos em estoque ou escassez de insumos.

 Análise de viabilidade e lucro por procedimento 

Rentabilidade é a chave para o crescimento de qualquer empreendimento. Um consultor contábil especializado em clínicas médicas será capaz de analisar de modo estratégico a probabilidade de sucesso de operações de compra, aplicação ou investimento para seu negócio. 

Isso irá assegurar mais assertividade na prestação de seus serviços e nos investimentos para o futuro do negócio. 

Leia mais: Leia mais: Regime tributário: minha empresa está no mais adequado?

Deixe as finanças  de sua clínica médica nas mãos de quem entende do assunto!

Sabendo de toda a importância da contabilidade na gestão de clínicas médicas, tenha a tranquilidade para cuidar da saúde de seus pacientes. Para garantir o bem estar financeiro de seu negócio, conheça os serviços da  CJF Contabilidade!

Somos especializados no atendimento a profissionais da saúde.

Entre em contato com nossos consultores e conheça as soluções que temos para seu negócio! Gostou do conteúdo? Siga nossas redes sociais! Confira também outros artigos em nosso blog!

Continue a leitura: É possível fazer a equiparação Hospitalar de uma Clínica Médica? Saiba como pagar menos impostos

Planejamento estratégico para clínicas médicas: entenda o que é e como fazer

É comum que muitas pessoas enxerguem as clínicas médicas como um serviço importante para a comunidade, mas sem perceber que se trata também de um negócio. Tendo isso em mente, como qualquer outra empresa, é preciso ter um planejamento estratégico.

Essa ferramenta de gestão é essencial para um empreendedor que está de olho no crescimento do seu negócio, focando na rentabilidade, na escalabilidade e na consolidação no mercado. E isso não poderia ser diferente para estabelecimentos de saúde.

Mas o que exatamente compõe um planejamento estratégico? O que define os métodos utilizados nesse processo? Como elaborar um para a minha clínica médica? Essas são dúvidas que podem estar passando pela sua cabeça neste momento, mas não se preocupe!

No decorrer deste artigo vamos abordar as principais questões sobre esse mecanismo que pode ajudar a impulsionar seu empreendimento do ramo da medicina. Então, leia com atenção e aprenda o máximo que puder!

O que compõe um planejamento estratégico?

O planejamento estratégico é um conjunto de práticas geralmente utilizado por empresários que querem implementar alguma mudança grande no seu negócio, ou que estão abrindo uma empresa, uma filial, ou algo de significado importante.

Essas práticas afetam o alcance que a empresa em questão possui no mercado, afetam as medidas adotadas para conseguir clientes, para fechar vendas e elaboram planos de ação voltados para uma série de áreas.

Se você está abrindo uma clínica médica ou se está realizando alguma mudança relevante no seu funcionamento ou área de atuação, então veja o que deve compor o seu planejamento estratégico:

  • Monitoramento de indicadores econômicos e financeiros;
  • Definição de estratégias de marketing e definição de uma persona para focar as vendas;
  • Criação de metas de curto a longo prazo, de modo que guiem as ações no cotidiano da sua clínica;
  • Elaboração de um plano de crescimento estruturado e de um orçamento estimado para o primeiro ano de atuação;
  • Investimentos necessários para dar início às atividades da empresa de modo que ela se mantenha escalável, sem gerar gargalos no atendimento aos pacientes.

Diversas questões devem ser registradas e respondidas nesse documento. É importante que se faça também um fluxo de prevenção de riscos, já que isso faz parte de qualquer empreendimento.

Se você está abrindo uma clínica médica e não tem certeza se precisa elaborar esse plano de negócios, continue lendo e saiba por que é importante!

Veja também: Abertura de clínica médica em Belo Horizonte: conheça o passo a passo.

Entenda a importância do planejamento para clínicas médicas

Abrir uma empresa, expandir suas atividades, fundar uma filial e mudar de endereço são algumas ações que demandam muito investimento. Por consequência, se um profissional da medicina opta por qualquer medida desse tipo no seu negócio, ele deve fazer um planejamento estratégico para fazer com que essa grande mudança não gere prejuízo!

Numa clínica médica, que é um tipo de empresa que, dependendo do nicho de atuação, baseia-se muito em indicações e na fidelidade do cliente, é crucial pensar em estratégias que visem a sua lucratividade.

Um médico precisa de pacientes da mesma forma que um comerciante precisa de clientes, não é verdade? É aí que entra o plano de negócios como forma de maximizar o alcance do seu negócio por meio de todas as medidas previamente estabelecidas.

O planejamento estratégico, para que seja eficaz e gere resultados positivos para uma clínica médica em desenvolvimento, deve ser preferencialmente executado por um profissional que tenha experiência em gestão empresarial. Isso você costuma encontrar em contadores ou consultores que sejam referência!

Saiba mais: Entenda a importância do Planejamento Estratégico no processo de abertura de um negócio.

Saiba como fazer um planejamento estratégico na sua clínica médica!

Para fazer um planejamento estratégico na sua clínica médica, é preciso, antes de mais nada, conhecer o mercado no qual você está se inserindo. Para isso, considere as seguintes ações:

  • Pesquise sobre clínicas médicas do mesmo ramo que o seu, mapeando seus serviços específicos, sua região, seu porte e seus pontos fortes e fracos;
  • Procure regiões com custos mais baixos de aluguel ou aquisição de um imóvel, considerando que o espaço seja atrativo e tenha demanda para o tipo de atendimento que você vai oferecer;
  • Estruture uma lista de vagas que você vai abrir e comece a pesquisar a oferta de candidatos para elas. Assim você consegue definir valores salariais e, consequentemente, planejar seus custos para o futuro.

Um plano de negócios deve ir além da parte específica do seu setor ou região, apenas, não é verdade? Nesse caso, pense em todas as questões logísticas e financeiras do seu estabelecimento da saúde e siga os seguintes passos:

  • Estime todos os seus gastos iniciais, bem como os custos e despesas mensais. A partir disso, você consegue definir seu ponto de equilíbrio financeiro e, a partir disso, estabelecer uma meta de tempo para alcançá-lo;
  • Sabendo quanto você precisa ter de capital social e de capital de giro, comece a avaliar possibilidades de empréstimo;
  • Para não ter meses improdutivos no início das suas atividades, crie promoções para ajudar a fidelizar consumidores. Tenha também uma cartela de clientes previamente estabelecida, por meio de recomendações e reservas pré-agendadas;
  • Defina uma estratégia de marketing! Nem só de indicações deve viver uma empresa, então encontre meios rentáveis de divulgar sua clínica médica e a sua marca!

Para quem está abrindo uma clínica ou consultório, existem diversas outras questões importantes envolvidas na implementação de um planejamento estratégico. Algumas delas são mais burocráticas, outras menos. Em todo caso, vale salientar novamente a importância de contar com o apoio de um contador nesse processo!

Neste caso, que tal conhecer uma equipe que é referência nesse assunto?

Conte com a CJF Contabilidade para alavancar a sua clínica!

A CJF Contabilidade é especializada no atendimento a profissionais da saúde, e ajudamos você a lidar com todos os processos da abertura da sua clínica. Desde a criação do plano de negócios até a criação do CNPJ, estamos ao seu lado para tornar tudo mais ágil, mais eficiente e menos estressante.

Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar a sua clínica médica a gerar resultados mais rentáveis e se consolidar no mercado!

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Valuation: quanto vale uma empresa?

Um empreendedor está sempre em busca de conhecer o máximo de informações que for possível saber sobre o seu negócio. Nesse contexto, é extremamente importante entender quanto vale uma empresa. Para se chegar a esse conhecimento, utiliza-se o cálculo do valuation.

Esse conceito é uma mera tradução de “avaliação” para o inglês. No entanto, no contexto do empreendedorismo, ele é utilizado como medida do valor de uma empresa. Ele é utilizado tanto como métrica financeira quanto como forma de estimar o potencial de um negócio, em relação ao seu crescimento, sua rentabilidade e sua escalabilidade.

Entender quanto vale sua empresa é crucial não apenas para quem deseja vendê-la ou fundi-la com outra, mas também para quem procura investidores, aportes ou empréstimos. Além disso, é uma forma interessante de avaliar a evolução de um empreendimento no mercado!

Portanto, se você quer aprender mais sobre o valuation, venha conosco e saiba tudo que há de mais importante sobre esse conceito! Tenha uma ótima leitura!

O que é o cálculo de valuation?

O valuation é o termo utilizado para avaliar uma empresa, então seu cálculo passa por várias coletas de dados sobre as finanças e o patrimônio da instituição em questão.

O principal ponto que se deve saber sobre essa definição é que ela não é absoluta. É possível analisar o mesmo empreendimento no mesmo período e chegar a resultados diferentes. Isso porque existem métodos diferentes para estabelecer quanto vale uma empresa.

Em qualquer circunstância, porém, uma coisa é universal: o cálculo do valor de uma empresa deve ser feito com muito cuidado, tomando como base dados confiáveis e concretos. Por isso, recomenda-se contar com o apoio de um contador especializado para fazê-lo corretamente!

Em seguida você irá entender o porquê de se passar por esse processo complicado de valuation, em relação às suas aplicações. Confira!

Entenda a importância de saber quanto vale uma empresa

Mesmo se não houver o menor interesse em vender seu negócio ou fazer parte de um grupo de empreendimentos, todo gestor deve ter dimensão de quanto vale sua empresa. Essa informação não é válida apenas para transações corporativas de fusão e aquisição, mas também tem aplicação no planejamento financeiro e estratégico.

Em diversas tomadas de decisão no decorrer da sua vida empreendedora, um indivíduo pode ter mais assertividade em suas escolhas se tiver uma noção clara do valuation do seu negócio. Por isso, efetuar esse cálculo periodicamente é extremamente importante!

Já falamos sobre isso, mas é essencial salientar novamente: não espere sucesso se você realizar esse tipo de operação de forma descuidada! Esse levantamento e análise de dados é trabalhoso, e demanda muita experiência no assunto. Portanto, não se esqueça de buscar uma solução contábil voltada para a avaliação de empresas.

Leia também: Demonstrações contábeis: aprenda a avaliar os relatórios gerados pelo seu contador.

Como aplicar o valuation?

Ao utilizar uma operação de valuation, você se torna mais equipado para lidar com diversas situações na gestão do seu negócio. Mesmo quando a economia está em alta, é possível que surjam adversidades e imprevistos. Então, cabe ao empreendedor tornar-se mais preparado para lidar com isso.

Veja as formas que você pode usar esse cálculo de avaliação empresarial a seu favor:

Fusão e aquisição (M&A)

Nas operações de fusão e aquisição de empresas, o cálculo de valuation é absolutamente vital para a execução e conclusão desse procedimento. Se você está fundindo seu negócio com o de outra pessoa, é preciso saber quanto vale cada empresa, e também qual seria o valor total do empreendimento “final”.

Nesse processo, é importante saber discernir os passivos dos ativos, e pensar em maneiras de elevar a rentabilidade da empresa. Em operações de aquisição isso ocorre de maneira similar, mas com um foco maior na quantia paga aos sócios da corporação “comprada”.

Para não ser prejudicado nessa transação, você precisa optar pelo método de valuation mais vantajoso para você!

Mudanças no contrato social

Ao longo da vida de uma empresa, é possível que sócios saiam da parceria e novos membros entrem no corpo do seu negócio. Isso faz parte do mundo empresarial, e a operação de valuation é necessária para que essa passagem de sociedade seja feita corretamente.

Por exemplo, se você é sócio de uma empresa e quer vender uma parte da sua quota de participação (com autorização dos demais sócios), é preciso saber quanto vale a empresa no total. Em seguida, você pode vender o percentual de participação desejado pela fração definida do valuation, ou um valor similar.

Gestão de startups

Startups são empresas que, por definição, se medem por meio do seu potencial de crescimento e do quão atraentes se tornam aos olhos de investidores anjos e instituições financeiras. Para conhecer de fato a escalabilidade e a rentabilidade de um negócio nesse modelo, é preciso calcular o seu valuation.

Não apenas o valor investido deve estar claro, mas também a distribuição dos ativos e passivos no balanço patrimonial. Nesse caso, o apoio de um contador também se prova altamente valioso!

Como calcular o valor de uma empresa?

São utilizados três métodos principais de valuation. Em geral, você pode adotar cada um deles em circunstâncias diferentes, mas vale a pena levantar o máximo de informações que for possível! Veja quais são:

Valuation por fluxo de caixa descontado

Essa metodologia serve para calcular quanto vale uma empresa com base nos seus demonstrativos de resultado atuais, fazendo uma projeção futura de gastos, rendimentos e geração de lucro.

Assim, torna-se possível estimar quanto lucro o empreendimento vai gerar aos sócios durante os próximos anos.

Valuation pelo mercado

Essa ferramenta é mais utilizada para se ter uma referência do mercado em que a empresa avaliada está inserida. Nele, o valuation se dá a partir de uma pesquisa e ajuste de valores sobre fusões e aquisições de empreendimentos do mesmo setor, bem como os preços de ações e os valores pagos por participações societárias.

Valuation por patrimônio

O valuation por patrimônio é um método utilizado para empresas em situação de fechamento ou liquidação. Nele, são desconsideradas as contas a receber e o potencial de geração de receita do negócio. Portanto, é levado em conta apenas o valor financeiro do patrimônio.

Conte com o apoio da CJF para avaliar sua empresa!

A CJF Contabilidade é uma empresa especializada nesse tipo de operação, e ajudamos você com a coleta de dados e a análise de todo o seu patrimônio, ativos e passivos. Além disso, oferecemos diversas soluções voltadas para otimizar a gestão do seu negócio.

Entre em contato conosco, conheça melhor nossos serviços e entenda como eles se adequam às suas necessidades como gestor!

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Leia mais: O que é elisão fiscal e como ela pode ajudar a sua empresa na economia de impostos?

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