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Simples Nacional na Reforma Tributária: como fica

A Reforma Tributária é um dos temas mais debatidos no Brasil nos últimos anos. Com a sua aprovação e implementação, muitas mudanças estão previstas para o sistema de tributação nacional, o que impacta diretamente empresas de todos os portes. 

Mas, e quanto ao Simples Nacional na Reforma Tributária? Como esse regime especial será afetado?

Neste artigo, exploraremos os principais aspectos dessa reforma e como ela pode influenciar os micro e pequenos empreendedores que optam pelo Simples Nacional na Reforma Tributária.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado voltado para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. 

Ele unifica a arrecadação de diversos tributos em uma única guia, reduzindo a burocracia e os custos administrativos para os empresários.

Os impostos abrangidos pelo Simples Nacional incluem:

  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição Previdenciária Patronal (CPP);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Esse regime é amplamente utilizado pelos pequenos empreendedores devido à sua simplicidade e às alíquotas reduzidas em relação a outros regimes tributários, como o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Aproveite para ler também: Planejamento Tributário para Empresas no Simples Nacional: Como Reduzir Custos e Evitar Multa

O que muda com a Reforma Tributária?

A Reforma Tributária propõe uma série de alterações no sistema de tributação brasileiro, especialmente com a unificação de impostos e a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA)

O objetivo é simplificar o sistema tributário, reduzir a cumulatividade de tributos e tornar a arrecadação mais eficiente.

As principais propostas incluem:

  • Substituição de tributos federais pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS);
  • Extinção do ICMS e ISS, impostos estaduais e municipais, respectivamente;
  • Redução de tributação sobre consumo e aumento sobre renda e patrimônio;
  • Transição gradual do modelo atual para o novo sistema ao longo de alguns anos.

Com tantas mudanças em discussão, a dúvida que surge entre os pequenos empreendedores é: como ficará o Simples Nacional na Reforma Tributária?

O Simples Nacional será mantido?

A boa notícia para os pequenos empresários é que o Simples Nacional na Reforma Tributária deve ser mantido. 

O regime já possui um modelo de tributação simplificado e facilita o recolhimento de impostos para as micro e pequenas empresas, o que se alinha aos objetivos da reforma.

No entanto, há discussões sobre ajustes que podem ser feitos no modelo atual para adequá-lo à nova estrutura tributária. 

Algumas possibilidades incluem:

  • Mudanças nas alíquotas: Com a criação do IVA, pode haver uma revisão nas alíquotas aplicadas ao Simples Nacional;
  • Exclusão de tributos incorporados ao IVA: Caso os impostos que compõem o Simples sejam substituídos pelo IBS e CBS, o modelo de recolhimento pode ser ajustado;
  • Alteração no teto de faturamento: Atualmente, o limite de faturamento anual é de R$ 4,8 milhões. A reforma pode revisar esse valor, ajustando para um patamar maior ou estabelecendo novos critérios.

Benefícios e desafios para os pequenos empresários

Possíveis Benefícios

  • Redução da burocracia: A reforma busca simplificar o sistema tributário, o que pode beneficiar empresas do Simples Nacional, reduzindo custos com contabilidade e administração de tributos;
  • Possível redução da carga tributária: Dependendo das novas alíquotas e da forma como o Simples Nacional se integraria ao novo sistema, pode haver redução nos impostos pagos por alguns segmentos;
  • Estabilidade e previsibilidade: Com um sistema mais transparente e menos suscetível a mudanças abruptas, pequenos empresários podem planejar melhor suas finanças.

Desafios

  • Adaptação ao novo modelo: Mesmo que o Simples seja mantido, possíveis alterações podem exigir adaptação por parte das empresas;
  • Aumento da carga para determinados setores: Dependendo de como o IVA for estruturado, alguns segmentos podem sofrer aumento na tributação;
  • Impacto na concorrência: Empresas optantes pelo Simples Nacional podem precisar reavaliar suas estratégias para manter competitividade frente a médias e grandes corporações.

Conclusão

A Reforma Tributária trará mudanças significativas para o sistema tributário brasileiro, mas o Simples Nacional na Reforma Tributária tende a ser mantido, ainda que com possíveis ajustes. 

Pequenos empreendedores devem ficar atentos às atualizações e buscar orientação contábil para entender melhor como as mudanças podem impactar seus negócios.

Acompanhando de perto as decisões do governo e planejando-se com antecedência, os empresários poderão continuar usufruindo dos benefícios do Simples Nacional, aproveitando as oportunidades que a nova estrutura tributária pode trazer.

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